Quando a noite apaga a tarde, a saudade aperta o peito
É nesta hora que o guapo golpeia o trago com jeito
Rumo certo ele não tem pra tropear os pensamento’
Num galope de aventura segue a estrada do vento
Eu fui preso na armada de um laço de paixão
Em um golpe que levei, fiquei estendido no chão
Desengano e amargura e a poeira pelas venta’
Com o desprezo de uma xina, qualquer xucro se arrebenta
A xirua que pealou este guapo caborteiro
Se perdeu nas madrugadas, em um pouso de tropeiro
Não restou com este peão nem um “chinchado” abraço
Estou cortado de esporas, enrolado no meu laço
Quando a noite apaga a tarde, a saudade aperta o peito...