O anseio de uma flor
Sua luz irradiar
Esperando a chuva que nunca vai poder
Despertar o sono a que fiz jus
Minha voz suavemente chama
O céu tomado pela lua
É pecado sonhar?
Afinal eu já perdi meu corpo
E meu coração em dor, questiona
Em troca da sanidade
Do que mais eu poderia me dispor?
Como a vida é
Tão breve e sutil
Só tente não enlouquecer
E aos medos ceder
Receio que
Todo pranto e dor
É só o que a morte em si
Tem pra nos deixar
De joelhos espero o seu despertar
Embalada por sua canção
E o ódio deixou
Tristeza e dor
Em seus olhos que insistem em não ver
De joelhos espero o seu despertar
Embalada por sua canção
E a chuva cai, tentando, sem se render
Acordar-me do sono a que fiz jus