Se não libertas o meu povo
Se não libertas o meu povo
Então castigarei o teu Egipto!
Eu te mando as pragas
E a peste à tua casa, à tua cama
À tua água, à tua rua
E ao teu leite e ao teu pão
E ao teu gado, e aos bois
E ao rebanho e ao teu campo
E ao teu sono, e ao teu sonho
Até curvares, até cederes!
Eu mando as pragas e o clamor
Disse o Senhor!
Eu chamei-te irmão
Antes só queria ver-te rir
Era tudo o que eu queria!
E eu lanço o trovão do céu
Eu mando o fogo chover, já!
E mesmo assim
Como era bom que não fosse eu
O escolhido para vir contra ti
Era tudo o que eu queria!
Mando do céu vir o granizo
Vai cobrir tudo o que vês!
Era o meu lar!
Tanta dor e sofrimento
Que tortura para mim!
E são tantos inocentes
A sofrer, devido a ti!
Os gafanhotos vão em bandos
Como o mundo nunca viu!
E cada erva vão comer
Até mais nada haver aqui!
Eu mando as pragas e o clamor
Disse o Senhor!
Eu chamei-te irmão!
Porque acreditaste noutro Deus?
Mandei as pragas e o clamor!
Liberta o meu povo!
Disse o Senhor!
Disse o Senhor!
Disse o Senhor!
Chamei-te eu irmão!
Como podes odiar-me assim?
É isto o que queres?
Eu mando as pragas e o clamor!
Então serei mais duro!
E não me interessa
O mal que está para vir!
Digo, e vou cumprir!
Nunca deixarei o teu povo ir!
Disse o Senhor!
Disse o Senhor!
Deixa o meu povo ir!
Não vou deixar o teu povo ir!