Eu ando pela ponte de cobre,
Você olha pra mim e descobre
Que ao fechar os olhos sem querer parar
Eu não queria mais me equilibrar.
Procuro uma saída dizendo
Que quero andar sozinha e fazendo
O que me der vontade sem ter que pensar
Não sei cair nem flutuar.
Não dá pra me apoiar na sua mão
Não dá, só plantei magoa no meu coração
Eu pinto uma janela fechada
Você ainda me olha parada
Toma tinta e abre a janela no ar
Saindo diz que eu posso voar
Na queda eu penso em tudo o que foi bom
Mas rapido que pulo é o tombo
Depois de ver tanta janela passar,
Deitada ouvi você falar
Vem cá
Vem cá e deixa eu te tirar do chão,
Mas vá depois de aprender que dói e vai doer
Só presto um pouco de atenção.
Vem cá
Vem cá me deixa eu te tirar do chão
Mas vá,
Mas vá depois de aprender que dói e vai doer
Só presto um pouco de atenção.