Lacrimejam os meus demônios - fomentam
Na ira da concepção - sonhos sujos
Ventres mortos - desordem
Com sonhos pasmos - improdutivos
Procurando - o topo da elite
Na escuridão - no poço fundo
Com monstros soltos - pelo mundo
Desfigurados - original
Vasos secos quebrados - vazios
Poder, convoque a si - possuídos
Concentrações voláteis - desprezo
Na mesa o gosto amargo - com horror
O mar abandonado - tráz a fúria
Concreta o absurdo - com a dor
Imprevisíveis surtos - absurdos
Em seus delitos - por mortes
E com sede represento... represento...
Ódio, resposta por fatos. Sangrando,
meus punhos invadem esse círculo.
Meu drink está envenenado com obras invisíveis,
esculpindo o abstrato num silêncio absoluto.
Sustentado na parede um explendor eterno
radiando eternidade com dolorosos versos.
Coroa de espinhos
no topo da elite.
Coloque a máscara da morte,
assassinos sem escrúpulos.
Se projete no espelho
e veja a praga que desgraça o mundo.
Meus pulsos já estão cortados
destruindo seus impulsos.
O silêncio envoca a dor...
Represento com fúria a sede.