Hô!...
Lá vai Seu Moço
Vai fugindo do “arado”
E do Sol que é tão malvado
Que secou o Ribeirão!
Lá vai o Moço
Vai pegando o “Pau-de-arara”
Se esquecendo da morada
E da “Amada” do coração!
– “Dotô”!
– Vou-me embora pra Cidade!
Também deixo esse sertão calado!
Seu Sol não tem dó nem piedade!
Mata “Boi” e não perdoa... Plantação!!
- Moço!
Vai correndo na Estrada!
Não tem dinheiro... nem nada!
Só traz dor no coração