O amor que trago no peito
É tão valoroso.
Eu sou uma concha do mar
Querendo me aprofundar
Me proteger nos corais.
O amor que eu trago guardado
É tão perigoso
Por isso eu vou devagar
Como um andor de altar
Bem distante dos mortais.
Não que eu não corra perigo
Eu posso até me lançar
Nos braços de quem, aflito
Queira me amparar
E ninguém dá jeito nisso
Ah, eu sei bem como é
Pisar no alagadiço
Depois da maré.