Vejo seus braços abertos
Na ousadia de viver a displicência
Movimentos desarticulados
Súbitos da sua impaciência
Estamos condenados a viver
Estamos preparados sem saber
Entre armadilhas e ciladas
Entre medidas calculadas
Não queira estar adormecido ao sol
Esperando o tempo passar
Viver é navegar, e às vezes até se perder
Pra poder se encontrar
Seguro suas mãos trêmulas
Na ousadia de viver a liberdade
Pensamentos desorientados
E o medo de olhar para a realidade.