Pessoas são estranhas ao extremo
São seres rápidos, eternos passageiros.
Sem deixar marcas nem raízes no lugar
Correm sempre por não saber chegar.
Vertem por caminhos que nunca voltam
Sonhos tão impossíveis de se lembrar
Um gosto forte de uma lembrança bem distante
É o témino do caminho por começar.
Vivem por pouco ou quase nada
Um quase nada que não chega nem a estar
O sopro fraco de um vento, um gemido
É descobrir que é tarde e não poder voltar
Nós precisamos encontrar o segundo
A cada passo, golpe firme e profundo
Abraçar forte a bóia da sua vida
Chegar ao tempo certo e começar a viver sem parar.
Por onde anda meu caminho?
Por onde andará você?
Por onde corre o meudestino?
Por qual destino caminho a morrer sem viver?