Dizem que a neurose precisa só dum gatilho
Vontade de puxar o gatilho
Descarrilar e sair do trilho
Difícil de confrontar, tanta informação por dentro
Angústia interna desconstrói o pensamento
Sem nenhum momento pra parar pra refletir
Quanto mais eu penso, mais vontade de desistir
Tanta frustração, sem poder de ação
Sem poder reverter mais uma desilusão
Sobrecarga interna vai além do natural
A fisiologia já entende como normal
Algo sensorial, traumatismo neural
Tento me convencer de que pode nem ser real
Escrevo pra mim mesmo não pra tentar esquecer
A cada poesia tentando me resolver
Eu já nem sei mais pra que lado atirar
Com a mira embaçada, não dá pra acertar
Eu, preciso respirar
Tanta frieza interna não consigo explicar
Eu, já não sei o que fazer
Vontade de puxar o gatilho pra ver se vai resolver
Eu, preciso respirar
Tanta frieza interna não consigo explicar
Eu, já não sei o que fazer
Vontade de puxar o gatilho pra ver se vai resolver
Vários pensamentos angustiado e perdido
Tentando ouvir na escrita se vai fazer algum sentido
Sem ouvidos para ouvir, sem querer compartilhar
Com uma bala na agulha mil motivos pra atirar
Parece ser o fim mas há tempo de reação
Mesmo sem motivos ainda vejo redenção
Busco força em Cristo, e refúgio na escrita
Quanto mais eu tento mais a minha alma grita
Fácil dizer que é fácil difícil é quando precisa
Quando a depressão bate ela não antes alisa
Tanta cobrança interna que exijo muito de mim
Não sei o próximo capitulo mas esse ainda não é o fim
Eu, preciso respirar
Tanta frieza interna não consigo explicar
Eu, já não sei o que fazer
Vontade de puxar o gatilho pra ver se vai resolver
Eu, preciso respirar
Tanta frieza interna não consigo explicar
Eu, já não sei o que fazer
Vontade de puxar o gatilho pra ver se vai resolver