São tantas coisas, tão pouco tempo
Essa rotina nos transforma em escravos do vencer.
Com muitos sonhos, pouco dinheiro,
Assassinamos as virtudes que não podemos vender,
Mas que elegância tão brutal, que inteligência ignorante.
Mostre a face que este véu tenta esconder.
Normalidade anormal quando o abuso é constante,
Este é preço que se paga, por não enxergar mais nada além de si.
Tantos olhares, tão pouco espaço,
Tantas histórias que se cruzam, mas que quase ninguém vê.
Tantos amigos desconhecidos,
Compartilhando a mesma dor que nenhum admite ter.
As diferenças pra provar, mas não pra serem compreendidas
Geram toda essa mesmice que se vê.
Padrões e regras pra seguir, vejam que bela recompensa!
Depois de tanto protestar, pra ter direito de pensar,
A liberdade não é mais nossa riqueza.
Quem somos nós pra julgar?
Somos apenas crianças a passos curtos no caminho do saber
E como é bom caminhar levando essa certeza,
Isso nos faz mais humanos e unidos caminhamos a um mesmo fim.
Poucos sorrisos, tantas feridas,
E nem a força do consumo vai ter força pra esconder
As cicatrizes de uma vida,
Regada a tudo que se compra e a nada do que se obtém.
Facilidades tão cruéis, ociosidade satisfeita,
Muita gente acha que essa é a solução.
Normalidade anormal quando não há mais diferença
Entra força e o poder, entre o certo e o dever.
Quando os homens se esquecem da pureza.
Quem somos nós pra julgar?
Somos apenas crianças a passos curtos no caminho do saber
E como é bom caminhar levando essa certeza,
Isso nos faz mais humanos e unidos caminhamos a um mesmo fim.
Nosso coração armado martelado pela dor
Alça vôos bem mais altos depois de tanto sangrar,
Nos provando outra vez que a gente não conhece o amor,
Que por vezes nos machuca pra depois não libertar de todo o mal.