Estampam na face
Um ar de donos da verdade
Maquiam a imagem
Criadas pelos outros
Deveras cego é aquele que não abre o olho
O espelho da face transparece nos atos
Já dizia Luís de Camões
A verdadeira afeição na longa ausência se prova
Querem mudar dizem que vão
Mas só Deus sabe quando
Uma gama envolvida e vilipendiada
Numa Vitrine de falcatruas
Prevaricação é regalia
E o vilão da história és tu, sou eu
E o mocinho vem à TV
Com aquela velha história, e você?
Agora é tarde?
Passou em branco?
Não
Pelos nossos direitos fundamentais