Porque me interroga Hermano ?
Afinal, não somos tão diferentes,
Residimos neste círculo plano,
Moramos nos mesmos continentes.
Um membro do mundo,
Cidadão Global.
Coexista, insista comigo,
Coexista, meu amigo.
Conhecerei o que há pra conhecer,
Quando acabar, reinventarei,
Novos limites,
Tele-guiados por outros palpites.
Requisitei ao consulado terrestre,
A Cidadania Global,
Naturalidade terráquea,
Passaporte a aval.
De São Paulo a Paris, De Berlin a Pequim,
Nova York a Istambul, Buenos Aires a Oslo,
Seul a Havana, Bagdá a Varsóvia,
De Roma a Sidney, De Lima ao Nepal,
Nairóbi a Londres, Moscou a San Juan,
Hanói a Kiev, De Lisboa a Lapônia,
O meu país é onde eu estiver,
Minha casa está no leste oeste,
Em minha cama estarei em paz,
Cobrindo os povos uma só veste.