Meigos, Vulgos e Malvados - A Vingança do Jabaculeiro 歌词

Pode falar gente banguela o que quiser,
ninguém te escuta e não dá nada.

É
melhor lucrar em cima desse clima de miséria que se presta de motivo prá cartão
de algum artista que se importe de mandar pro exterior.

Esse quadro
putrefato do real imaginário, dia-a-dia nacional.

Milhões de caras pintadas,
sendo usados como escudo de professores sacanas, políticos chifrudos,
artistas enrustidos que enriquecem vendo tudo, rock'n'roll vendendo bala e
revólver prá assustar o idiota que combate a violência da violência.

E só
se ouve amém...amém, amém, amém, amém, amém

Pode falar gente banguela, o
que quiser,
na saída da escola é muita bola,
é pouca esmola prá pobre que
pobre chora o choro pobre em louvor à paciência de esperar quem sabe o quê,
quem sabe lá, quem sabe quando?
tudo que eu quero eu posso, o que é que eu
vou fazer, acreditar em você?

Quem leva pau é neguinho desbundado, com
dinheiro, veio fácil, é difícil conseguir se trabalhar e cai escada,
marronzinho, Zé da cova, escovinha, Filomena, pé de fogo, Madalena tem bagulho
enterrado no quintal,

tá enterrado no quintal.

Mas os bacanas que roubam
a cada dia o bolso do brasileiro, nunca vão para um chiqueiro mas prá cela
especial;

Enquanto é assassinado mais um líder sindical, Tá enterrado no
quintal.

E desse monstro, quanto mais se vê o rabo, tanto mais se fortalece
e consegue dar as regras nesse jogo viciado e é merda pra todo lado mas ninguém
chuta esse banco dessa vaga do senado, é morcego carrapato, sugando o sangue do
gado, tangido e remarcado que leva o país prá frente.

Não dá moleza meu amigo
o inimigo tá na volta o tempo inteiro
e rola pó, rola dinheiro e é de quem
chegar primeiro, principalmente bem armado e se tiver acobertado por deputado
sacana ou vereador pé de chinelo.
Iludido com ofertas de poder ilimitado,
e
só se ouve amém...

E a criançada, que é promessa de futuro, assiste em tela
plana, com alta fidelidade todo tipo de maldade resultado da vaidade do chefão
brasileiro!

Todos os dias a família noveleira, se almoça, e, quando
janta, convive quase passiva, surpresa e assustada com o assalto, sequestro, o
estupro do corrupto no show da televisão

E só se ouve amém, amém...

Pode
falar!
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