Comprei um cigarro pra me proteger
Dos perigos da noite
Mais não era bem o que eu queria
Eu só queria me proteger...
Tomando um gole de decência pra tentar esquecer
Dos perigos da noite
Mais eu não precisava, eu queria
Eu só queria esquecer...
Que ainda corre e percorre
Sangue nas minhas veias
E não é um sangue de barata, é o barato
Que me incendeia...
E lá fora a noite continua
Toda nua com uma lua que parece entorpecer
E quanto mais eu fujo mais me prendo
A você
Me prendo à:
Vícios ilícitos
Minha paz de espírito
Me prendo à:
Vícios ilícitos
Minha paz de espírito
Porque, que tem que ser assim?
Nada disso me completa
Sonho ruim
Que parece não ter fim
E como nos velhos tempos
As coisas que me atraem me fazem mal
E pela vida inteira elas me fazem sentir-me
Muito mais normal
E lá fora a noite continua
Toda nua com uma lua que parece entorpecer
E quanto mais eu fujo mais me prendo
A você
Me prendo à:
Vícios ilícitos
Minha paz de espírito
Me prendo à:
Vícios ilícitos
Minha paz de espírito
Me prendo a vícios!