Eles não tem ao que recorrer
As esquinas vendem sonhos, as esquinas vendem sonhos
O cinza dessa cidade mescla com o verde da mata
As cinza do meu cinzeiro eis de me matar, eis de aliviar a dor
Suor cai no asfalto
Nesse dias quentes o meu coração aperta
Sinto teu calor teu cheiro
E lembro das pétalas da rosa branca
Que encontramos no chão largo
De duvidas o meu quarto alaga
Eu chorei nas margens do rio negro
Os livros me respondem oque eu pergunto
Mas não matam a saudade daquele aconchegante bar
A rotina é composta de vários porquês
Raramente é bela como um buquê de lírios
Raramente é bela como buquês de lírios
Delirante vida onde sonhos são interrompidos por leis do acaso
E o desejo de vitória nasce depois de um fracasso
A rotina é composta de vários porquês
Raramente é bela como um buquê de lírios
Raramente é bela como buquês de lírios