MC Mestiço - A Tese 歌词

Por mais comida no prato e livros na prateleira
Mas negros comendo na mesa e não com medo na dispensa
Preto a noite é suspeito, o camburão passou duas vez
Os acoite ainda norteia os senhores que aqui vivem como reis
Embaçado jão, é as empreiteira querer construir senzala
Que eles votam pelo retorno da escravidão
Não tá fácil não, ter que ouvir dos próprio preto
Que cota é racismo, pro orgulho dos seus patrão
Engole seus padrão, não quero uma Globeleza
Quero acesso a educação que liberte e não me prenda
Gilberto Freyre a casa grande que se renda
Porque eu não vou aceitar viver só de renda
Sou fruto da miscigenação, falou
Uma pena que meu avô nunca colheu o que plantou
A globo vai cair, é melhor cês decidir
Ou cês reparam o estrago ou vai ter um milhão de zumbi

O sangue das quebrada escorrendo nas viatura
Enquanto nos comentário otário me bota culpa
É a guerra War, Agente Smith aplaude
Soldados de caneta contra clicks e mouse

É o rap, é a febre, é a greve, é a tese
Aí estado nossos direitos você deve

É o rap, é a febre, é a greve, é a tese
Aí governo nossos direitos você deve

Carros velozes como informação, ilusão
Ainda tem gente assistindo gugu e faustão
Cegos pela programação, estão
Não enxergam o genocídio nem a politica de higienização
Em ação nas cidades campos de concentração
Bota pra morrer nas obra vários peão
Mas então, cheque mate vai ser quando um deles
Querer ter na marmita mais do que arroz e feijão
Teoria da conspiração achar que o operário da canção
Não entende o seu lugar na construção
Engrenagens pequenas são
Mas quando uma parar, as grande vão ficar na mão
Acomodação, achar que ignorância é benção
Abençoado seja o que fez mais do que a lição
Pra não dizer que não falei das flores cusão
Quem sabe faz agora, molotov e fogo nos busão

O sangue das quebrada escorrendo nas viatura
Enquanto nos comentário otário me bota culpa
É a guerra War, Agente Smith aplaude
Soldados de caneta contra clicks e mouse

É o rap, é a febre, é a greve, é a tese
Aí estado nossos direitos você deve

É o rap, é a febre, é a greve, é a tese
Aí governo nossos direitos você deve

Trevas onde botões lhe causam dor
Só veem inimigos como demolidor
Selfies ou ceifador, crise de egos
Egoístas em ristes como no quadro de Pedro Américo
Independência ou morte, caô
Me chame de Simon bolívar do rap, el libertador
Trago consciência pra mc
Igual toussaint foi resistência pelo Haiti
Desliga a tv e vai ler um livro porra
Quer contar história que nem Ferréz ou guina ouça
Honrei o valor da caneta e não o da obey
Ainda somos ra ta ta nesses tey tey tey
Papo sério que nem black panther
Vai morrer capanga achando que é gangster
Alimentando a roda do sistema que nem hamster
Célula que não luta, pra mim se torna câncer
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