Tem dias que a solidão em mim repousa
E o tempo de espera é coisa
Costumeira de lidar...
A falta de prosa nunca faz sentido,
Quando a dor dos interditos
Leva a gente sossegar...
Que se passa coração com o sal da boca,
Se o silêncio é coisa pouca
Quando a alma desencilha pra matear?
No espelho das aguadas uma mágoa,
Uma várzea, um luzeiro,
Um sinal, um lugarejo pra guardar...
Sigo meu tranco caminhador,
Bem à cavalo, campereando o amor!
Até estendi umas badanas,
Esparramei os arreios,
E acolherei alguns peçuelos ao violão...
Junto à quincha do galpão, o picumã,
O bem-querer de um verso triste
E uma agonia impossível de esconder...