Não te entregues na Terra à indiferença
Cheio de amor e fé, trabalha e espera
Nos domínios do mal, nada há que vença
A alma boa, a alma pura, a alma sincera
No pensamento nobre persevera
De servir, sempre alheio à recompensa
O desejo do Bem dilata a esfera
Das luzes sacratíssimas da Crença
Vive nas rutilantes almenaras
Dos castelos do Amor de essências raras
Aspirando os olores da Pureza!
Terás na Terra, então, a vida calma
E a morte não será, para a tua alma
Jamais medonha e trágica surpresa