Magnânimo Senhor que os orbes cria
Povoando o Universo ilimitado
Que dá pão ao faminto e ao desgraçado
E ao sofredor os raios da alegria
Se, de novo, no mundo, desterrado
Necessitar viver inda algum dia
Que regresse ditoso ao solo amado
Da generosa pátria que eu queria
Se é mister retornar a um novo exílio
Seja o Brasil, lá onde eu desejara
Ter vertido o meu pranto derradeiro
Que, novamente viva sob o brilho
Da mesma luz gloriosa que eu amara
Na alcandorada terra do Cruzeiro