Vós, que seguis a turba desvairada
As hostes dos descrentes e dos loucos
Que de olhos cegos e de ouvidos moucos
Estão longe da senda iluminada
Retrocedei dos vossos mundos ocos
Começai outra vida em nova estrada
Sem a idéia falas do grande Nada
Que entorpece, envenena e mata aos poucos
Ó ateus como eu fui – na sombra imensa
Erguei de novo o eterno altar da crença
Da fé viva, sem cárcere mesquinho!
Banhai-vos na divina claridade
Que promana das luzes da Verdade
Sol eterno na glória do caminho!