Preso em mim mesmo
Escravo das escolhas que eu fiz
Quando olho para trás percebo que não há
Como escapar daquilo que eu me tornei
Enfrento as consequências de não estar lá
Quando eu mais precisei de mim
Ou será que não haveria salvação para mim
Mesmo se eu tentasse?
Se ao menos você pudesse ver como eu vejo
Entenderia quem eu sou
Então me abra e veja como eu sangro
Essas cicatrizes não sumirão
O sol repete os dias
A mesmice torna fácil perceber
A realidade doentia à qual estamos acostumados
Vejo a esperança morrer
Diante dos meus olhos
Enquanto eu aguardo o fim
Se você pudesse ver como eu vejo entenderia
Encontrar a paz
Se mostrou ser maior do que eu possa entender
Vivendo em um abismo e buscando um abstrato intangível
Tento enxergar
Um caminho em que eu possa seguir
Mas as escolhas que eu fiz me levaram à um lugar
Que eu não consigo escapar
Eu assisto o tempo se passar
E nada parece mudar
Nós acreditamos em tantas coisas
Que nós simplesmente não sabemos o que fazer
Sobre o caminho dos homens
Há uma sombra que dificulta o caminhar
E enquanto as incertezas se tornam tudo o que conhecemos
O mal se torna cada vez mais real
Tento enxergar
Uma resposta que me leve à algum lugar
Mas não sei se eu consigo
Parar a crescente evidência em mim