Cada noite que passa é um dia a menos
Que foge de mãos dados com problemas pequenos
E tudo que se pensa, se fala, se cala, se faz
Num instante é passado como um muro que cai
O amanhã virá com suas cores,
Trazendo novos sabores
E o gosto da vida que há de vir
Só dependerá de ti
Amargo, azedo como o gosto do medo
Ou então doce como um soneto
O amanhã tratá a lembrança
De um gosto de infância
Enquanto hoje conservo na boca
Um gosto de esperança
De que o amanhã venha e traga a felicidade
Como um vento que varre as folhas na cidade.