Tava no pico só, no meu máximo
Quando te vi passar, claridão
Era tão singular jeito lento, quero divagar só, devagar
Brilho apaga a cena triste e dissipa toda escuridão
Quando me entrego em são desatino, quero devagar só, divagar
De novo em frente ao nada
Quero estar só e conquistar a solidão
Nesse labirinto que se forma
Faço dos sentidos minha direção
Agora posso me entregar
A minha alma já está desarmada
E me recrio ao me perder...
Por entre os segredos da alvorada
Tava no pico só, no meu máximo
Quando te vi passar, claridão
Era tão singular jeito lento, quero divagar só, devagar
Brilho apaga a cena triste e dissipa toda escuridão
Quando me entrego em são desatino, quero devagar só, divagar
Deixa a chuva breve
Lavar a nova face dessa estação
Ventos incertos sopram forte
Espalham as velhas folhas que cobrem o chão
Agora posso me deitar
Tenho a calma como companheira
E as horas passam a divagar
Revelam os mistérios do viver
Tava no pico só, no meu máximo
Quando te vi passar, claridão
Era tão singular jeito lento, quero devagar só, divagar