Já não posso me banhar nessas águas,
Não posso mais respirar,
Sem terra o índio em prantos
Reclama seu canto sozinho a chorar.
Quantas feridas neste manto verde;
Quantos filhos desolados estão;
Quanto lixo jogado nos rios, óleos de navios
Que poluição
Quero ver a passarada,
Mas o ronco das máquinas encobriu meu cantar;
Quero ver a piracema;
Quero ver a vida aqui continuar.
Hei, bicho homem... Hei bicho homem;
Aprenda que aqui toda vida depende da vida pra sobreviver. (bis)