Minha flor, não me machuques
Minha dor, não me abuses assim
Não tire mágoas, não tire mágoas de mim
Meu amor, não me invadas com o teu olhar
Não me deixes aqui a gritar
No meio do caminho sozinho
Meu amor, não mais deixes escapar
Nenhum desejo no teu olhar
De pecados proibidos, esquecidos
Respirando as mágoas de uma outra dor
Do nosso caso imoral
Desse amor marginal
Baby!
Pague meu dinheiro que eu quero viver
Dê-me seu relógio que eu quero saber
Quanto tempo falta para te esquecer?
Quanto vale um homem para amar você?
Minha profissão é suja e vulgar
Peço um pagamento para me deitar
E junto com você
Estrangular meu riso
Dê-me seu amor
Que dele não preciso
Oh! Oh! Oh!
Baby!
Nossa relação acaba-se assim
Como um caramelo que chegasse ao fim
Na boca vermelha de uma dama louca
Pague meu dinheiro e vista sua roupa
Deixe a porta aberta
Quando for saindo
Você vai chorando
E eu fico sorrindo
Conte pras amigas
Que foi tudo mal
Nada me preocupa
De um marginal
Oh! Oh! Oh!