Cruze os dedos, mude seus medos
Faça de conta que ainda é cedo
Para as trapaças, os desenredos
Para o cansaço dos arremedos
Desabite o quarto escuro
Não arranque seus cabelos
Que ainda é cedo
Que ainda é cedo
Desate os nós desse todo pranto
Revista a alma, olhe em seus espelhos
Que ainda é cedo, ainda é cedo
E se quiser gritar com a voz rasgada
Pra chamar teu santo, pra esse mal, prevejo
Que ainda é cedo
Que ainda é cedo
Que ainda é cedo
Ainda é cedo