Quando eu canto o conto
Com a violafinadinhadocicada
Cantomando o trem de lá de belém,
Que tem que tem que tem a luz
Dourada cálida cantiga americana
Latinalma doce emena o suor
Dos niños que derretem nessa terramericana
Voz de pasarinha minha
Lirardentementira mulata
Os balangadãs do coração
E rodanadamando a mata guardiã
Quando eu canto o conto
Com a violafinadinhadocicada
Cantomando o trem de lá de belém,
Que tem que tem que tem a cor
Dourada plácida poesia latinamericana
Latinalma bela hermana
Hoje é terra americana
Voz de pasarinha minha
Lirardentementiramulata
Os balangadãs do coração
E rodanadamando a mata
Amando tudo que se mata
Ó virgem santa diz que a mata
Diz que as roseiras e as cascatas
São telas mais que preciosas
Que não se pode descorar
Lira mulata!