Comparei você ao meu violão
Mais porque não, por que não.
Me toco por sinal, desafino igual, fiz no carnaval, carnaval.
Me explica então o dedilhar nos seus cachos de bordão.
Que faço esperando amanhecer
Não, não mentir sobre minha solidão
Só aguardei-a para quando lhe der a mão
Comparei você ao meu violão
Mais porque não, por que não.
Se lhe ouço sem razão
Sempre a me enforcar
Em algum lugar, algum lugar.
Onde você me obrigou a ir
Mais saiba que fui porque quis
E agora vou-me embora
Te deixar, me machucar, sem reclamar e sem contar
Nunca me esqueci por quem choras violão
Não te escutas, pois não moras mais aqui.
Se chegou ao fim por quem choras violão
Se não me escutas não sei mais a quem ouvir... (3x)