Você já se esqueceu meu benzinho
De tempinho que nós dois se amava
Imaginando bem nosso destino
Refletindo você se lembrava.
E um prazer que esquecer não se pode
Dos pagodes que nós freqüentava
Meu prazer era estar te enxergando
E você me rodeando o quanto bastava.
Bem logo que a noite escurecia
Vós sabia que logo eu chagava
Pra poder pegar na mão do dega
Das colegas você se apartava.
Contrariando as suas coleguinhas
Tão sozinha você me esperava
Nosso encontro era um aperto em segredo
Que as juntas dos dedo da mão estalava.
Se a festa era de devoção
Nossos dois corações se alegrava
Eu rezava com grande prazer
Por saber que você me ajudava.
Ajoelhada em frente ao altar
Bem a par de você me ajoelhava
Nosso dois corações contrariados
E os nossos pecados a Deus confessava.
Eu entrava no salão dos implório
Os meus olhos já te procurava
O seu rosto tão coradinho
No cantinho da sala avistava.
Seu sorriso por ser carinhoso
Os invejosos ali maliciavam
Como as ondas que encontram no mar
Também nossos olhar no salão se encontravam.
Se por sorte eu não fosse na festa
Era essa aflição que me dava
Acordado no quarto eu te via
Se eu dormisse contigo eu sonhava.
O teu nome no meu travesseiro
O letreiro é que me consolava
Comparando sua feição risonha
A letra da fronha tão triste eu beijava.