A índia observa o caboclo com a rede
Pedindo com fé um punhado de peixes
No meio do rio amazonas esperando a sorte
No doce da flauta entoar de uma letra
Um batuque o tambor ao gingado da "preta"
O gosto de ouvir o barulho desse som que é do norte
Adentrando a mata se encontra a beleza
Os heróis a defendem com tanta braveza
E perdendo a batalha, mas a natureza é forte
No velejo os ventos que batem no ouvido
Avisando a chegada, mas já estou indo
à procura de um amor proibido e que me conforte
Aportando a cidade e lembrando das histórias
Salvas em minhas memórias, me veio a saudade
No desenho a marca da veracidade
Representando em forma toda a paisagem
Iêiêiê
Lêrêrê
Hii... É beleza, é amazônia