Tava ali sentado quando fustigado
Vi um olhar sair de ti
E não!
Eu não acreditava e não suportava
A traição de ante de mim.
E eu tentei fugir, não pude entender.
Você estava ali, bem perto de mim.
Não quero viver pra ter que ver você se afastar de mim.
E os seus olhares disfarçados
Ofuscaram as notas do meu violão
E eu dizia pra mim mesmo
Isso é dupla traição.
Me diga agora moça o que eu faço
Se as suas coxas ainda estão nas minhas mãos?
E então? O que eu faço?
Sem os seus abraços não sou forte não!
E o que eu vou fazer? Desaparecer.
Será a solução? E eu não quero não.
Me diga você o que fazer.
Por que, minha voz não sai mais não.
E agora olho para lua e me pergunto:
- Quando foi que isso aconteceu?
E talvez se tenha um culpado, o culpado seja eu.
Que parado ali, não quis entender
Traição assim não pode existir
Você se calou, e até brincou
Mas com um olhar, não deu pra escapar
E sentado ali eu disfarcei tão bem, nem deu pra sacar.