O olhar que invade
A mão que toca
A boca canta
A entidade
O olhar devassa
A boca invade
A mão encanta
E toda tarde
O olhar que morde
A pele sente
Um arrepio
Discretamente
A mão devassa
A intimidade
Canta um mantra
E toda tarde
O sol que arde
A luz que corta
E abre a porta
E janelas nessa alma
De mulher