Penso
Penso num relógio sem ponteiros
O tempo
O tempo corre, não vou me entregar!
Ando pelas ruas, chuto latas
É domingo e eu tô sem computador
Não suporto mais o ar dessa cidade
Tão pesando quanto o caos que se instaurou
Pouco importa se estou perdendo,
Vou embora para o meu ribeirão.
Sentir o vento forte bater no peito,
Beber água na palma da mão
Qual o seu refúgio?
Mudar de vida ou ficar no padrão?
Culpamos uns aos outros todo dia
Atitude deve vir de cada um
O que irá deixar para os seus filhos?
Sacos plásticos, enlatados de atum
Pouco importa se estou perdendo,
Vou embora para o meu ribeirão.
Sentir o vento forte bater no peito,
Beber água na palma da mão
Lembro que o meu pai sempre dizia
Que as portas estariam sempre abertas
Ai meu deus que saudade
De ver aquele amanhecer
Pouco importa se estou perdendo,
Vou embora para o meu ribeirão.
Sentir o vento forte bater no peito,
Beber água na palma da mão