A danada da cachaça
Vai acabar me matando
A danada da cachaça
Vai acabar me matando
Quando eu não bebo a malvada
O corpo fica reclamando
Quando eu não bebo a malvada
O corpo fica reclamando
Comecei beber cachaça, com dez anos de idade
A primeira foi no sítio, a segunda na cidade
Na terceira exagerei, rodei briguei e fui pras grades
O padre e o delegado, vieram me visitar
Jurei nunca mais beber, nunca mais entrar num bar
Só pro padre me benzer e o delegado me soltar
Bebo no bar da esquina, na casa da luz vermelha
No bailão misturo tudo, pinga, conhaque e cerveja
O que não pode faltar, é álcool na minha mesa
Já bebi pinga no copo, na boca do garrafão
Bebi na quenga de coco, bebi na palma da mão
Se eu parar de beber pinga, também para o coração