Em toda a história tudo tão igual
Homens exploram homens de forma tão banal
Toda vida parece tão repetida
Se não te fodem na entrada te pegam na saída
Mas tudo que há
Um dia há de acabar
Mas tudo que cresce
Um dia padece
Cada esquina cada sinal
Ao vivo eu testemunho no telejornal
Cada pessoa crucificada
com seu trabalho foi alienada
Me disseram que eu enxergaria
Tudo aquilo que você me dizia
Mas até hoje não compreendo não
Os seus argumentos de fuzil na mão
Não é que eu acredite que vai ser diferente
Eu só não creio que você dure para sempre
Tudo que começa um dia tem que acabar
E dar a vez para outro dominar