Eu sei, sou uma bagunça estranha
Que tropeça quebrando a cara
Em nosso delírio de amor
Sei que seu beijo me ganha
Não me engano a vontade é tamanha
Te quero na cama e sem cobertor
E sem roupa
Sem vergonha na cara, orgulho ferido
Meu álibi em seu labirinto
Então vem, me amar
E esqueça do abismo dos olhos
E a alma algemada por outro qualquer
Sua vaidade eu sigo por instinto
E a sua pele norte a sul corpo suado ao meu
Nesse instante lembro do passado e digo
Sussurrando em seu ouvido
Vem dizer o seu adeus!
Me arranque da sua vida
Me beba em seu vinho
Me entorpeça em seu labirinto
Me mostre sua dor
Que o suor da nossa pele
Não sele o destino
Que meu álibi encerre o crime
De amar sem rancor