Há quanto tempo, eu não sentava aqui
Parecia que ficaria como está, no mesmo lugar
Sob sombras a carne d'alma
Fazia tempo que eu não sentia o sangue pulsar
Um labirinto de pó, uma certeza sob nuvens seguras
Trocar nossas saídas por escolhas e talvez não leve a nada
É a força que eu queria ter
São laços de solidão atando os punhos cerrados
Meu mundo é maior que eu
Entre o nada e o adeus, entre ontem e depois de amanhã
A verdade diante do espelho termina em silêncio
Acabei lhe dando seu futuro de presente