A luz de Iansã
Clareia, clareia
Nos breus do céu
Rajadas e lampejos
Nas aldeias
E um trovão
Que faz tremer
A terra inteira
Nos breus do caos
Qual flecha de Oxóssi
Lança a tal clarividência
A quem
Não vê
Que as águas fluem
Para um mesmo mar
E os sangues correm
Para nos manter
O espírito, que venta
Entre nós, pulsante
Como a voz do coração
Assim que eu sou
Que canto e vivo
Quando eu me for
Serei toda silêncio
Num momento
De canção no ar