Terra do sol
Da chuva
De águas profundas
Escuras e claras
Encontro das águas
Terra da vitória régia
Do jaçanã vigia
Do boto que salta e encanta o turista
Terra firme e várzea
Caboclo mateiro
Barco de madeira
Lenha pro mundo inteiro
Animais sem abrigo
Se espalham na mata
Derrubada à vista
Surge nova estrada
Terra de rios e matas
Floresta encantada
O verde do mapa
Refúgio ou morada
Terra de raios que abrem
Clareiras na mata
De índios que fazem
O cerco na estrada
Lamparinas se acendem
No meio da noite
Banzeiro indica
A presença de alguém
Lanterna focada nos olhos que ardem
Silêncio na mata
O tiro da arma
Terra das ariranhas
De onças pintadas
Antas, capivaras
Do verde e do nada
Terra de gente que faz a festa em cena
De olhos de boto, de bicos e penas
Sabiás, papagaios, tucanos, araras
Mutuns, cobra grande
Cadê nossa fauna?
Ah, se a amazônia falasse, o que ela diria?
O choro da selva me dói na alma!
Terra das ariranhas
De onças pintadas
Antas, capivaras
Do verde e do nada
Terra de gente que faz a festa em cena
De olhos de boto, de bicos e penas
Sabiás, papagaios, tucanos, araras
Mutuns, cobra grande
Cadê nossa fauna?
Ah, se a amazônia falasse, o que ela diria?
O choro da selva me dói na alma!