Já provei da sedução, não pude resistir,
O encanto da fascinação, brisas pra curtir.
Não vou me embreagar em ilusões,
No calor da sedução.
Rimo pelas madrugadas, quantas já não foram viradas,
Vejo pelas garrafas esvaziadas.
Quantas noites longas não foram inutilizadas,
Mal aproveitadas, quantas roubadas.
Lembro me bem, dos perreios, das mancadas,
Dos meus amigos, inimigos, das palhaçadas.
Dos dias de ressaca tomando água,
Dores de cabeça, máguas mal afogada.
Não representei bem, eu me perdi sei,
O preto ofusco de uma lata esvaziada.
Spray, com a coca gozei, usei até o que não sei dormi fora,
Penso no Brooklin, penso na Rua Tutóia.
Paraiso sem juizo Sapopemba na nóia,
Esperando o parecer do juiz, pagar processo feliz,
Graças a minha família, minha glória.
Já provei da sedução, não pude resistir,
O encanto da fascinação, brisas pra curtir.
Não vou me embreagar em ilusões,
No calor da sedução, prazer é permitir.
Eu não sei como fiz, como faz,
Fisionomia muda, segure ai vai.
A lua convida, a noite propõe,
Mulheres e delicias banhadas a champanhe.
Doce sedução que embreaga e presenteia,
Desse sabor eu quero logo é taça cheia.
Gelo derreteu, a parede se quebrou,
Vem curtir o apogeu o gigante se entregou.
Já provei da sedução, não pude resistir,
O encanto da fascinação, brisas pra curtir.
Não vou me embreagar em ilusões,
No calor da sedução, prazer é permitir!