Fui estudar um ninho
No meio do sertão
Vi que lá só havia
O barro de joão
Com grande satisfação
Comecei a analisar
Passarinho esperto esse
Que fiquei a encantar
Constrói o seu ninho
De barro armado com fibras
Palhas e crinas
Ao cessar começa a voar
Aparece um outro animal
Com espingarda na mão
E começa atirar
Mesmo sem razão
E fere a ave indefesa
Que cai logo morta no chão
O joão de barro não mata ninguém
O joão ninguém estigue alguém... (bis)