Nas ruas de santa teresa
Agita-se o meu coração,
Largo dos guimarães, curvelo,
Fallet, dois irmãos,
Perdido sobre os trilhos
O bonde vai levando os turista,
Preso naquele extenso fio
Emocionando todos os artistas.
Aquelas paredes pintadas
Retratam várias vidas,
Casarões e mais pessoas,
Canções que eu não conhecia
Tudo isso me deixa encantado
É um olhar marcado
Que a todos contagia...
Em cada uma daquelas curvas
Minha vida para em segundos,
Tento relembrar o meu futuro
Entre as grades mais antigas
Se vem tão queridas
As garotas mais bonitas
Só sei que em cada alma era uma nova paixão,
Todo aquele gozo sem razão caía na rua
Inundando todo aquele clarão.
E cada jovem que se amava
A sua parceira sem medo de confessar
O dava um beijo em pensamento,
Fantasiando um presente tão raro
E cada pessoa que se olhava
Era mais uma paquera,
Em cada olhar, uma mente sem razão
Vagando pela contra mão.
Mais eu sei que em santa teresa eu te encontrei,
E te amei num escuro vazio, da sua beleza eu me encantei
E no seu inconsciente me encontrei no presente
E cada olhar que nos olhava era uma certeza,
De que naquelas duas mentes sem juízo havia uma esperteza,
O amor divino se despia de leve e nos levava para mais uma emoção