Eu tenho mais vida, nos meus olhos de campana
Que guarda o verde, pra todo e sempre pelas retinas
São sombras mansas, de querumãs e cinamomos
E várzeas largas, porque o campo longe termina
Cada Terneiro, que as macegas dão pousada
Carrego adiante o sangue rubro do gado pampa
E que depois hão de seguir, firmando o instinto
Fazendo touros, por mansa rois baterem guampas
Fazendo touros, por mansa róis baterem guampas
Mas há um silêncio, que perde o tino dentro da noite
É uma coruja, que no alambrado estende o piu
E ameaça, as crinas presas pelos farpados
Por onde o escuro, e as aranhas tecem seus fios
Porque depois quando a manhã, se espreguiça
E da retranca de uma porteira, o sol se estende
Freio na mão e o meu olhar se perde ao longe
Logo se encontra porque o campo, nunca se rende
Sempre tem vida, onde um olhar, estende um pala
Até um barreiro que alça o voo, desde a tronqueira,
Força e coragem, de ir buscar seu próprio barro,
Entre os cavalos, num alvoroço pela mangueira
Pois são sentido, e ainda se forma pelos galpões
E faz meu sonho ir bem além da própria quincha
Depois que ajeito as minhas garras, sobre um gateado
Eu firmo o meu mundo, e sustendo apertando a cincha
Pois há um sentido, que ainda se forma
Pelos galpões, e faz meu sonho ir bem além da própria quincha
Depois que ajeito as minhas garras, sobre um gateado
Eu firmo o meu mundo, e sustendo apertando a cincha
Eu firmo o meu mundo, e sustendo apertando a cincha