Agora, nós estamos no mesmo sentido
Barlavento do ar, num cais sem paz.
Fugindo da escuridão, perdido sob essa imensidão,
De magoas e raivas,
De contos e encontros.
Suspiros e abraços
Amor e ódio.
Só o tempo ira dizer,
E toda essa dor talvez vá embora.
Nem tudo é como imaginamos,
Mas, somos o que somos?
Será?
Agora, nós temos nossas fantasias
Engolidas, enterradas, esquecidas, por quê?
Ainda não houve o beijo letal,
Então, há tempo pra recomeçar.
Só o tempo ira dizer,
E toda essa dor talvez vá embora.
Nem tudo é como imaginamos,
Mas, somos o que somos?
Será?