Descendo o morro sambando
Ainda com a cuca em Noel
Com os meus passos gingando
Levantando os braços pro céu
Nos vagalumes das casas
Vejo a cidade acordar
O povo abrindo suas asas
E eu me fechando no lar
Sou pontual no batente
Naturalmente a sambar
Batuco na caixa e o pente
Do meu reco-reco, é o lugar
Assim pelas noites compridas
Filosofando no bar
O Samba refrata essa vida
O Sambista reflete o luar