As coisas têm andado tão estranhas
Os loucos acham tudo tão normal
E vão fazendo coisas tão estranhas
Em busca do que julgam ser real
Mas vão bater um dia a sua porta
As contas pela sua indecisão
Dos riscos não corridos, dos discos não riscados
Dos banhos não tomados nestas chuvas de verão
Só você me faz querer viver
Pra ver o sol trazer a luz de um novo dia
Se de esperar o tempo vai passando sem mais pressa
Sem a sua companhia
Não olhe o relógio
Não conte seus beijos é tempo de amor
Vem e apague o medo de amar, chegue mais perto
Eu não sou nenhum deserto que te possa confundir
Quando o som da chuva derramar no seu telhado
Vai cantar pra tua alma o desejo de sentir
Na frente da sua janela há uma praça bem pequena
Há um banco onde te espero
Esqueça o guarda-chuva
Jogue fora seus sapatos
Vem sentir o meu abraço
Já é tempo de viver
Se as coisas têm andado tão estranhas
Não posso lhe dizer quais as razões
O vento pode até mover montanhas
O sol vai empurrando as estações
Os dias vão passando a sua volta
Despejam uma chuva de emoções
Encontros desmarcados, encantos reprovados
Mas tente imaginar que é só chuva entre nós dois