Um olhar me botou quebranto
Benzedura não quer curar
Fiquei fraco, culpa do desencanto
Dor de amor a me atormentar
Um conselho de mãe de santo
Tem que se reverenciar
E não adianta teimar
Tenha fé enxugue o pranto, eu garanto
Esse amor ainda vai voltar
Minha mãe me ajude então
Tome tento com meu coração
Essa dor que não quer sarar
Foi ferido duma zagaia
Cicatriz dum rabo de saia
Deixou o meu peito a zabumbar
Sou errante não tenho recanto
Precisando chorar o meu pranto
Pra minha alma aliviar
À zaluanda eleve uma prece
Quero ver se alguém desce
Pra poder me consolar