Zé Pelintra desceu, Zé Pelintra baixou
É ele que chega e parte a fechadura
Do portão cerrado
Zé Pelintra desceu, Zé Pelintra baixou
É ele quem chamega, quem penetra
Em cada fresta e rompe o cadeado
E quando Zé Pelintra pinta na aldeia
O povo todo saracoteia
Aparta briga feia, terno branco alinhado
Cabelo arapuá de brilhantina besuntado
Ele do ovo é a porção gema, bebe sumo de jurema
Resolve impossível demanda
Homem elástico, homem borracha
Desliza que nem vaselina
Saravá à sua banda
(Saravá, saravá)
É ele quem abre uma brecha,
Acende uma mecha no breu,
Desparafusa a rosca e seu cavalo sou eu
Zé Pelintra desceu, Zé Pelintra baixou
É ele que chega e parte a fechadura
Do portão sem muro
Zé Pelintra desceu, Zé Pelintra baixou
É ele quem chamega, quem penetra
Em cada fresta e rompe o cadeado