Devagar comigo que eu sou de barro
Não precisa tapas, nem com flor me bata
Leve-me contigo dentro do teu carro
Um susto me mata, basta uma barata
Não me esculache nunca me despache
Chegue tome conta, pague minhas contas
Depressa me abrace passe-me e repasse
O amor que conta, afinal de contas
Tenho mil caprichos adoro poemas
Faça o impossível, eu sou de cristal
Devagar com isso leve-me ao cinema
Sou um ser sensível, canto coisa e tal
Chegue tome conta leve-me p'ra cama
Nunca mais me largue, grude no meu pé
Um dois três me adoce leve à boca e coma
Pegue-me e guarde, faça o que quiser